Categorias

Palestra nesta 6ª-feira aborda prevenção e tratamento à hanseníase

Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de casos de hanseníase.

Na semana que marca o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no próximo domingo (29), a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro realiza nesta sexta-feira (26) a palestra com o tema “Hanseníase”, com o médico especialista Luiz Wehmuth Neto e o enfermeiro Paulo José Marcucci.

Aberto a todos os servidores da Fundação de Saúde, o evento terá início às 8 horas no auditório do NAM (Núcleo Administrativo Municipal). A organização da palestra é do Cead e Vigilância Epidemiológica, com apoio do Nestd (Núcleo de Educação Permanente em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento).

Publicidade

Os profissionais da saúde poderão conferir ações preventivas e de diagnóstico no enfrentamento da doença. Atualmente Rio Claro tem seis pacientes com a doença sendo atendidos pelo programa, que é vinculado ao Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico (Cead).

Antigamente chamada de lepra, a hanseníase é uma doença crônica e transmissível, que atinge principalmente a pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e preconceito que permeia a doença. A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, após um contato próximo e prolongado.

Segundo país com maior número de casos no mundo, atrás apenas da Índia, o Brasil tem registrado queda progressiva nos índices do agravo. Em média, seis em cada cem pacientes só descobrem a infecção quando já apresentam deformidades visíveis, afetando a função de olhos, mãos ou pés, o que aponta para o diagnóstico tardio. Considerando que o tratamento precoce é capaz de prevenir tanto as lesões irreversíveis da hanseníase quanto a transmissão do agravo, o diagnóstico da infecção o mais cedo possível continua sendo a principal estratégia contra a doença. Ao mesmo tempo, é preciso agir em novos desafios, como o aumento da resistência da bactéria Mycobacterium leprae, causadora da enfermidade, aos medicamentos tradicionalmente utilizados na terapia.


Comentários: