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Michael Douglas da Silva confessa que matou a estudante da Unicamp com 28 facadas para roubar o celular dela

O delegado de São João da Boa Vista (SP) Fabiano Antunes de Almeida informou, nesta quinta-feira (19), que Michael Douglas da Silva, confessou em detalhes que matou a estudante da Unicamp com 28 facadas durante o interrogatório e disse estar arrependido.

De acordo com o delegado, ele afirmou que matou Mayara Roquetto Valentim, de 23 anos, para roubar o celular dela. Ele ainda não tem advogado de defesa. O aparelho foi encontrado com o suspeito no momento da prisão feita pela Polícia Civil e o 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia da Polícia Militar de Piracicaba (SP), na manhã de quarta-feira (18).

Mayara foi assassinada no domingo (15) após sair para uma caminhada na estrada da Serra da Paulista. O criminoso estava escondido em uma mata e abordou a vítima. “Ele viu que ela estava usando um telefone celular e foi para roubar. Ela se negou a entregar, então ele a matou. O que ele falou foi isso”, disse o delegado.

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De acordo com o delegado, não houve abuso sexual. “Falei com o médico ontem, estava tudo íntegro. Ele [suspeito] falou que abaixou um pouco as calças dela para ver se tinha mais pertences, mas ele não mexeu, não”, relatou o delegado.

Tentativa de homicídio

Silva estava escondido na mata porque no sábado (14) ele tentou matar uma vizinha na pensão morava atualmente. A arma, que também foi apreendida pela polícia, falhou. A jovem não se feriu. “Sobre essa tentativa de homicídio, ele falou que tinha intenção de matar a moça e se matar em seguida. Depois ele fugiu e foi para a mata e estava escondido lá quando a Mayara chegou”, contou o delegado.

Silva vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio, cuja pena varia de 12 a 30 anos, e latrocínio (roubo seguido de morte), com pena que pode chegar de 20 a 30 anos.

O suspeito está preso em São João da Boa Vista e deverá passar por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira. “Vou terminar o inquérito e já estou representando pela prisão preventiva dele”, disse o delegado.

Prisão após pedido de comida

Segundo o delegado, testemunhas se depararam com o assassino na região de mata. Um sitiante disse que ele chegou a pedir comida. A polícia, que já fazia buscas na área desde segunda (16), fez um cerco e conseguiu localizá-lo.

A Polícia Civil contou com o apoio da Polícia Militar, e do canil da Guarda Civil Municipal (GCM) de Vargem Grande do Sul para a prisão de Silva. Ele estava com uma arma de fogo (garrucha), um canivete, que pode ter sido usado no assassinato, e o celular da vítima na cueca.

Fonte: Beto Ribeiro Repórter


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