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Ex-policial invade creche e mata 34 pessoas na Tailândia, maioria crianças

Equipes de resgate em ação logo após ataque em creche na Tailândia. (Foto: Captura/Vídeo)

Homem havia sido demitido por porte de droga; entre as vítimas fatais, 24 são crianças, algumas com apenas dois anos de idade

Um ex-policial invadiu uma creche na província de Nong Bua Lamphu, nordeste da Tailândia, e matou pelo menos 34 pessoas. Entre as vítimas fatais 24 são crianças com idades a partir de 2 anos. O autor do ataque, identificado como Panya Khamrab, de 34 anos, estava armado com uma arma de fogo e uma faca.

Segundo informações divulgadas pelo governo tailandês, Khamrab tinha sido demitido da polícia tailandesa no ano passado após ter sido preso com drogas sintéticas.

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Após atirar indiscriminadamente contra as pessoas que estavam na creche, o ex-policial ainda esfaqueou algumas das vítimas. Na sequência ele fugiu do local e ao chegar em casa matou a mulher e o filho e depois tirou a própria vida. Sobreviventes do atentado contaram à TV local Khom Chad Luek que o agressor esfaqueou crianças e uma professora grávida de oito meses.
País armado

Ataques a tiros na Tailândia não acontecem todos os dias, mas o país é um dos mais armados da Ásia.  Pesquisa realizada em 2017 pelo GunPolicy.org, uma organização sem fins lucrativos com sede na Universidade de Sydney, mostrou que o país tinha mais de 10,3 milhões de armas de fogo nas mãos de cidadãos comuns. Apenas 6 milhões eram registradas. A ocorrência de episódios violentos já desperta a preocupação das autoridades tailandesas.

O último tiroteio em massa na Tailândia aconteceu em fevereiro de 2020 em Korat, no norte da Tailândia. Um soldado armado com um rifle de assalto matou 29 pessoas e feriu mais de 60 ao atacar uma base militar e um shopping center. O atentado deixou o país em pânico.

O atirador abriu fogo contra uma base militar, matou o seu oficial superior e depois roubou uma caminhonete e dirigiu até um shopping de sete andares. Lá trocou tiros com a polícia durante uma hora. A situação se arrastou até a manhã seguinte após o militar ter sido atingido por uma rajada de tiros. Na época o governo tailandês disse que o atirador teve um ataque de fúria por causa de uma disputa envolvendo a venda de uma casa.


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