Jogador iraniano pode ser executado por defender direitos das mulheres
Sindicato dos jogadores exige que a punição de Nasr-Azadani seja suspensa imediatamente
Por: Marcelo Bonfá
O jogador de futebol iraniano, Amir Nasr-Azadani, está ameaçado de execução, acusado de “fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade em seu pais”. Além desta acusação, Nasr-Azadani, de 26 anos, também enfrenta outra denúncia apresentada a um tribunal islâmico – que segue as políticas ditadas pelo governo dos aiatolás.
O atleta apareceu na televisão estatal iraniana, onde “confessou” ter participado do assassinato de três integrantes da Guarda Revolucionária, a força de segurança do regime, que teria ocorrido durante protestos contra o governo, na cidade de Esfahan. Organizações de defesa dos direitos humanos já alertaram em várias ocasiões para o fato de que as supostas “confissões” divulgadas no país são obtidas por meio de torturas.
A Federação Mundial de Jogadores de Futebol – FIFPRO – que tem 65.000 associados em todo o mundo, protestou contra a condenação e defendeu a libertação imediata de Nasr-Azadani. “Somos solidários com Amir e pedimos a retirada imediata desta punição”, disse o sindicato em seu Twitter oficial. O atleta está preso desde 27 de novembro.
FIFPRO is shocked and sickened by reports that professional footballer Amir Nasr-Azadani faces execution in Iran after campaigning for women’s rights and basic freedom in his country.
We stand in solidarity with Amir and call for the immediate removal of his punishment. pic.twitter.com/vPuylCS2ph
— FIFPRO (@FIFPRO) December 12, 2022
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