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Inteligência artificial pode roubar 300 milhões de empregos

Foto: Pexels

Estudo prevê que os robôs podem substituir um 1/4 de toda a mão de obra nos EUA e Europa

Por: Mario Augusto

A inteligência artificial poderá substituir 300 milhões de trabalhadores, nos próximos anos, segundo estudo divulgado pelo banco de investimento Goldman Sachs. O impacto da mudança, numa etapa inicial, será maior na Europa e Estados Unidos, onde 1/4 da força de trabalho poderá ser substituída pelos robôs, alerta o relatório.

Além de roubar os empregos, os robôs trazem outra ameaça: o trabalho das máquinas vai permitir um aumento de até 7% no PIB – o Produto Interno Bruto, que é a soma de tudo que um país produz na indústria, agricultura, serviços e outros setores.

A mudança mais significativa deve acontecer em tarefas onde será praticamente impossível distinguir a diferença no resultado, entre um trabalho humano ou da máquina. O impacto no mercado de trabalho vai variar nos diferentes setores. Exemplos:

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  • 46% dos trabalhadores no setor administrativo devem ser substituídos pelos robôs
  • 44% entre advogados e outros funcionários do setor jurídico
  • 6% na construção civil
  • 4% nos trabalhos de manutenção
Trabalhadores que se cuidem! Inteligência artificial pode roubar 300 milhões de empregos, diz estudo

Carl Benedikt Frey recomenda que os trabalhadores se preparem para a revolução que está em curso no mercado de trabalho. (Foto: Wikimedia Commons)

Com o uso cada vez maior de tecnologia no mundo do trabalho o que acontecerá com os profissionais que serão substituídos pelos robôs? Afinal, como esse enorme contingente de pessoas vai sobreviver sem os seus antigos empregos? O estudo do Goldman Sachs traz uma pista. A substituição de mão de obra pode levar à criação de novos empregos.

“A única coisa de que tenho certeza é que não há como saber quantos empregos serão substituídos pela IA generativa”, afirma Carl Benedikt Frey, da Universidade de Oxford. “O que o ChatGPT faz, por exemplo, é permitir que mais pessoas com habilidades medianas de redação produzam ensaios e artigos”, ironiza o economista e historiador que dirige o programa sobre o Futuro do Trabalho na Oxford Martin School.

O especialista acredita que algumas profissões, como o jornalismo, serão mais afetadas pela inteligência artificial e o resultado, segundo Frey, será o aumento da concorrência e a redução de salários, a menos que haja um aumento significativo na demanda por produção de conteúdos especializados.

Artistas e designers visuais também demonstram preocupação com os geradores de imagens de IA que podem fazer grande parte do trabalho de criação de imagens, o que pode ameaçar muitos postos de trabalho em curto prazo.

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