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Como controlar as emoções para alcançar suas metas nos estudos

Mais do que dominar as matérias exigidas pelos concursos públicos, o concurseiro precisa saber controlar as emoções que geram mal-estar durante as provas para que não coloque em risco todo o investimento feito nos estudos.

O equilíbrio psicológico ajuda muito nessa hora e os que possuem inteligência emocional (IE) tendem a lidar melhor com situações de estresse que prejudicam o raciocínio e a concentração, impedindo o candidato de acessar seus conhecimentos.

A inteligência emocional é um recurso que pode ser usado pelos concurseiros tanto durante os estudos quanto nos dias de exame para aumentar a sua autoconfiança. O conceito foi disseminado pelo psicólogo norte-americano e professor da Universidade de Harvard Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional. A terminologia significa a capacidade que uma pessoa tem para analisar, compreender, avaliar e administrar as suas próprias emoções.

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Para Goleman, IE é diferente do coeficiente de inteligência (QI), medida padronizada obtida por meio de testes para avaliar as capacidades cognitivas de um indivíduo. Segundo ele, a inteligência emocional é algo que o indivíduo adquire por meio de suas vivências.

Estudos realizados em um período de 50 anos revelam que pessoas com inteligência emocional superaram em 70% as que possuem QI elevado no enfrentamento de situações estressantes. Ao controlar suas emoções, o sujeito encontra recursos para não ficar paralisado em situações que geram medo, angústia, raiva etc.

De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser classificada em cinco habilidades:

1- Autoconhecimento emocional – É quando a pessoa consegue reconhecer suas próprias emoções e sentimentos, além de saber em que situações podem vir à tona;

2- Controle emocional – O indivíduo aprende a lidar com seus sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;

3- Automotivação – A busca por motivação ajuda a dirigir as emoções para um objetivo ou realização pessoal;

4- Reconhecimento de emoções em outras pessoas – Além de conhecer as nossas próprias emoções, temos também que analisar sentimentos e empatia do outro, evitando situações de conflito;

5- Habilidade em relacionamentos interpessoais – Interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.

Esses cincos fragmentos podem ser aplicados na vida cotidiana tanto no desenvolvimento profissional quanto no aprimoramento dos estudos.

Pessoas que têm inteligência emocional analisam suas atitudes regularmente e tentam controlar suas emoções. Elas também são mais otimistas e gerenciam melhor situações desafiadoras.

Inteligência emocional a favor dos concurseiros 

A adrenalina e a ansiedade de concurseiros aumentam mais no dia da prova, principalmente na fase oral, exigida por alguns certames. Um pouco de nervosismo é até saudável, segundo psicólogos, pois tira os candidatos da sua zona de conforto.
Entretanto, emoções em excesso geram insegurança e podem “dar branco”, aquela sensação de apagão mental que as pessoas esquecem o que estudaram.

Para se manter em equilíbrio, é importante que o candidato conheça suas emoções quando está sob tensão e tente controlá-las. A inteligência emocional prega investir em automotivação e ter uma visão otimista diante dos desafios da vida.

A dica dos psicólogos é sempre não entrar em pânico. Uma forma de os concurseiros controlarem as emoções durante as provas é tentar se acalmar e ser gentil com si mesmo, pois tentaram dar o seu melhor.

Um recurso que ajuda nesse momento é a prática de respiração. Inspirar e respirar pausadamente pelo nariz é uma técnica eficiente para reduzir a ansiedade e clarear os pensamentos. Uma pequena caminhada até o banheiro para movimentar as pernas e lavar o rosto interrompe padrões negativos da mente e traz equilíbrio.

A prática de simulações de provas é também um bom teste para avaliar o termômetro das emoções, com testes anteriores de editais do cargo concorrido. É só tentar resolver as questões como se estivesse na sala de aula diante do fiscal e pressionado pelo tempo.

Por último, o candidato deve lembrar que ele está no controle de suas emoções e é ele quem decide quando se sentir bem, sem se deixar dominar pelos pensamentos negativos. Outra dica é tentar mandar sinais para o cérebro de que ele é capaz de fazer uma boa prova. São apenas algumas sugestões para ganhar autoconfiança em momentos de estresse.

 

Conteúdo produzido pela LFG, referência nacional em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames da OAB, além de oferecer cursos de pós-graduação jurídica e MBA.


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