Categorias

Prefeitura lança Patrulha Maria da Penha para combater a violência contra a mulher

Serviço atende mulheres vítimas de violência com medida protetiva.

O município de Rio Claro passa a contar com mais um mecanismo de proteção e combate à violência contra a mulher. A prefeitura lança nesta quarta-feira (12) a Patrulha Maria da Penha, serviço criado no âmbito da Guarda Civil Municipal (GCM) com o objetivo de proteger, monitorar e acompanhar as mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar na cidade. O lançamento será realizado às 10 horas na sede da GCM na Rua 12 com a Avenida 23, no Bairro do Estádio.

“A Patrulha Maria da Penha é mais um instrumento de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. O ideal seria que não precisássemos de serviços como este. Mas, como não temos esta realidade de tranquilidade, é preciso que a sociedade mude e entenda que é necessário se mobilizar e denunciar esse tipo de crime”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da padaria, lembrando que no ano passado a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) foi reativada em Rio Claro.

Publicidade

Os guardas municipais que vão atuar na Patrulha Maria da Penha fizeram curso preparatório e receberam orientações sobre a legislação. A patrulha tem viatura própria com funcionamento 24 horas e o trabalho será realizado por quatro equipes com oito guardas, sendo quatro homens e quatro mulheres. “O atendimento sempre será feito por uma dupla formada por guarda masculino e feminino. A patrulha tem uma equipe específica, mas todos os guardas municipais estão aptos a atender as vítimas”, explica a GCM Luciana Rodrigues, coordenadora da Patrulha Maria da Penha.

A Patrulha Maria da Penha vai atender mulheres vítimas de violência que possuem medida protetiva, realizando visitas periódicas e acompanhamento para verificar se as medidas protetivas estabelecidas pela Justiça estão sendo cumpridas. “A proposta é oferecer um acompanhamento mais efetivo às vítimas, com amparo às mulheres que continuam sofrendo ameaças do agressor”, esclarece o coronel Marco Antonio Bellagamba, vice-prefeito e secretário da Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário.

As visitas da patrulha às vítimas são semanais ou em intervalos menores conforme a necessidade. Se a vítima recusar o auxílio da patrulha e desistir da medida protetiva, o fato é comunicado à DDM e à Justiça para as providências cabíveis. A Patrulha Maria da Penha foi instituída por lei municipal aprovada no ano passado a partir de projeto do vereador Ruggero Seron.


Comentários: