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Presidente da Rússia coloca em uso maior submarino nuclear do mundo

OTAN faz alerta sobre o chamado “destruidor de cidades”, que transporta o “drone do apocalipse”

Na linguagem militar, ele é conhecido como o poderoso K-329 Belgorod. Na prática, trata-se do maior submarino nuclear do mundo, também conhecido como o “City Killer”, porque só um de seus torpedos pode destruir cidades litorâneas inteiras, além de desencadear tsunamis radioativos. Se Vladimir Putin não estava blefando quando ameaçou utilizar “todos os meios” para defender as quatro regiões anexadas da Ucrânia, esta é a arma que faltava em seu arsenal nuclear.

Mais do que a defesa dos territórios já conquistados, o novo submarino também serve como uma demonstração de força para o Ocidente. o K-329 tem 604 pés, ou 184 metros de comprimento, ou seja bem mais do que um quarteirão. É o maior já construído em toda a história da navegação militar.

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Em julho desse ano foram realizados testes bem sucedidos, de navegação e performance, mas detalhes do sistema de propulsão subaquática de velocidade têm sido um segredo russo guardado a sete chaves.

Belgorod está submerso nas águas do Ártico. Ele tem a capacidade de carregar até oito torpedos Poseidons, cada um com 79 pés, ou 24 metros, de comprimento. A arma capaz de provocar tsunamis e acabar com cidades inteiras. O submarino também abriga torpedos nucleares que levam o nome de “drones do apocalipse”, porque seu uso provocaria uma catástrofe global.

Belgorod tem um vasto arsenal bélico. Mini submarino, drone nuclear e torpedos Poseidon.

A OTAN enviou um alerta para suas nações-membros mostrando a preocupação com o poder de fogo do K-329. Anunciado em 2015, muitos pensaram que o projeto não se concretizaria – mas, depois de muitos boatos o submarino tornou-se realidade. A arma está em produção desde antes do colapso da União Soviética.

Militares da marinha russa consideram essa embarcação como um “divisor de águas” na guerra contra a Ucrânia, podendo até mesmo trazer de volta o prestígio após uma sucessão de erros na guerra. O design revolucionário – baseado no modelo cruzeiro classe Oscar II – foi extensivamente modificado para se especializar em missões secretas e de alta complexidade. O submarino possui um comprimento gigante, sendo possível transportar os devastadores torpedos Poseidon nuclear guiados pela inteligência artificial para atingir seus alvos com total precisão.

A bomba nuclear pode ser lançada no fundo do mar passando pelas defesas subaquáticas a velocidades entre 70 e 125 nós (de 130 a 235 km/h. Uma ogiva de dois megatons foi projetada para desencadear um tsunami, gerando uma parede de 300 pés de água radioativa para devastar cidades costeiras. O submarino também tem compartimentos secretos, estilo filme de Hollywood, para lançar mini-submarinos e drones para sabotagem e espionagem, podendo assim sempre estar um passo a frente de seus adversários.

Christopher Ford, ex-secretário de Estado dos EUA da Segurança Internacional, afirmou: “o torpedo está sendo projetado para inundar cidades costeiras dos EUA com tsunamis radioativos”.


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