Ucrânia é atacada por drones kamikaze
É a segunda vez em uma semana que Moscou ataca alvos civis indiscriminadamente em meio a derrotas no campo de batalha
A população de Kiev iniciou a semana em clima de pânico. Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (17/10), a Rússia atacou o centro de Kiev com drones kamikase e bombardeou outras cidades ao redor do país. Soldados ucranianos dispararam para o ar tentando derrubar os veículos aéreos não tripulados que carregavam explosivos capazes de causar muita destruição. Os moradores fugiram em busca de abrigo.
É a segunda vez em uma semana que o Kremlin desencadeou ataques indiscriminados em toda a Ucrânia enquanto suas forças acumulam derrotas no campo de batalha.
“Durante toda a noite e toda a manhã, o inimigo aterroriza a população civil. Drones e mísseis Kamikaze estão atacando toda a Ucrânia. Um prédio residencial foi atingido em Kiev”, disse o presidente Volodymyr Zelenskiy em uma rede social.
Até o momento não há informações sobre vítimas das explosões.
Autoridades militares da Ucrânia disseram que os ataques em Kiev usaram drones suicidas de fabricação iraniana, modelo Shahed-136, que voam para o alvo determinado e explodem. Por isso, eles são chamados de drones kamikase.
Por causa dessa suspeita de fornecimento de drones militares para a Rússia, o Irá pode sofrer novas sanções da União Europeia ao longo desta semana, disse o principal diplomata da UE, Josep Borrell.
O vídeo a seguir, produzido pelo jornal Whashington Post, mostra vários pontos da capital Kiev logo após os ataques por drones kamikase.
Resposta a ataque ucraniano
Os ataques desta segunda-feira seriam uma resposta das tropas russas contra uma ofensiva ucraniana na cidade russa de Belgorod, a 40 quilômetros da fronteira coma Ucrânia. Belgorod é estratégica no abastecimento das tropas terrestres russas. Fontes ligadas à Rússia relataram pelo menos 16 explosões e ataques ao aeroporto da cidade no fim de semana, mas Kiev não confirmou a autoria dos ataques.
A inteligência militar britânica informou nesta segunda-feira que a Rússia está enfrentando problemas logísticos mais graves no sul da Ucrânia após a explosão em 8 de outubro que causou danos a uma ponte rodoviária e ferroviária na ligação da Rússia continental com a Crimeia, região anexada por Moscou em 2014.
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